Como aquelas experiências genéticas, com híbridos e bicharada mal cheirosa, aquelas, que quando cai a primeira gota nós sabemos: vai correr tão mal. Mas tem de se experimentar não é? O nosso sádico-preverso-curioso não autoriza outro caminho. Escrevendo a (falsa) ideia de que ficaremos mais sábios, mais pertences à história. Conclusão: duas da manhã e estava a ver The Interview. E não é que até gostei. Foda-se, estou a gozar. É horrível. Prendam estes dois. Não pelo aparato mas pelo que andam a fazer com câmeras, microfones, mesas de som, realizadores, actores. Dizem que são filmes, de comédia. Não são, são não-narrativas, onde eles podem continuar drogados a enfiar coisas no cu. Sim porque o humor Franco/Rogen é pilinha que cheira mal, pilinha grande, peidos, cocó nas calças e lá está, um foguetão recto acima. Um grita, o outro mostra que é gordo peludo. Não passa disto, aqui, não passa disto, nunca. Temos o Fireworks, temos o Wind of Change, piscadelas musicais que mostram resquícios de inteligência. E desenganem-se aqueles que veem em The Interview ousadia, frescura, coragem. Não passa da capa, um para vender, letras gordas que te levam a agarrar no livro para no final ser apenas mais uma revista cor de rosa.
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