sexta-feira, 27 de abril de 2012

A vida é o que acontece entre dois filmes do Tarantino.

Antigo provérbio (de um crítico de cinema) chinês

Anda comigo ver os vampirões

Acho que é a gaja do Top Gun. Não é nada. Olha que é. Epá acho que não. Olha que eu acho que é. Silêncio. Resto do filme. Créditos. Fogo está velhinha ela.

E Stake Land tem ainda uma excelente banda sonora.


Nunca vimos

Nem sou muito comichoso com estas coisas mas este é para ver na tela grande, com definição no máximo. Até o trailer que é trailer já pede tratamento vip. Samsara aparenta ser a visão, sentido roubado e oferecido, sem descaramento nem culpa. Uma bomba.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rotunda do leitor

P) Caro Miguel, como fã da saga TheHunger Games é com alguma ansiedade que aguardo pelo segundo capítulo, Catching Fire, e tenho seguido com bastante entusiasmo as reviravoltas no que toca à realização do mesmo. Acha que será mesmo possível escolherem um bom realizador? (Sofia Corola)

R) Cara Sofia, acho que não. Quando se confirmou que Gary Ross não realizaria a tão aguardada sequela vieram à baila nomes como Inarritu, Cuaron e Cronenberg. Tretas. O primeiro nunca seria escolhido, porque o filme seria um mosaico, com droga e muitas pessoas tristes, a chorar; o segundo realizou o melhor Harry Potter, e de seguida levou um pontapé no cu, um filme de qualidade numa franchising? Mas o que é isto? Mau maria; o terceiro é mesmo só por maldade, para nos lembrarmos que Aronofsky esteve em tempos quase quase a realizar o Wolverine e depois disse que estava com saudades da família. Por favor não nos mintam. Admitam logo que vão escolher um tarefeiro qualquer, um que tenha feito coisas como Constantine ou I Am Legend, e que irá fazer daquilo adaptação rentável e amestrada.

Alerta trailer

Há pouco para acrescentar. São guloseimas de uma feira que já não existe. Esperemos que volte. E enquanto se espera todo e qualquer preparativo será aqui anunciado.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Toda a gente fala que o Sorkin tem uma nova série mas ninguém refere que a nova série do Sorkin tem a Miss Abril.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Chatices

É uma chatice. Uma pessoa quer perder dois simples minutos de troça e acaba por se envolver seriamente em quase um quarto de hora de história e imdb. O que parecia um tenebroso filme de adolescentes, que estreou primeiro na Índia e que tem a Miley Cyrus e a Demi Moore como protagonistas - ah e que se chama LOL - acaba por se revelar um remake antigo, com a belíssima Sophie Marceau e com um ar deveras consistente. Fogo, já não deixam um gajo brincar em paz.

Toma e embrulha Carrie

Feitas as (curtas) contas da sua estreia Girls é dinheiro em caixa. Bem escrito, bem interpretado e, ponto chave, estupidamente actual. Ou não houvesse logo neste piloto uma mini reflexão sobre o McDonalds. Somos nós, uma geração qualquer, ali. E críticas, como não podia deixar de ser, aqui.

Pais solteiros

Primeiro, podem entrar. Sim há lamechice, selo de domingo à tarde. História verídica, animais fofinhos e miúdos ainda mais ternurentos. Mas Crowe tem mão naquilo que faz e quando lhe pergutnam o porquê da escolha ele responde, como a belíssima cena final: porque não? Ele experimenta os seus caminhos - sempre com a teia família por trás, sempre com a música* - sem nunca defraudar, recorrendo a uma inocência já rara nos tempos que correm.

Segundo, fujam a sete pés. Daniel Radcliffe continua com os seus tiques de cabeça, numa constante hipotermia representativa, que enerva. E que sem varinha é mais difícil de engolir. Depois há fantasmada e pouco mais. É uma ghost story que se esqueceu de terminar e que se reduz a uma meia dúzia de pulos e gritos. E risos, às vezes**.


*nunca cheguei a perceber porque é a banda sonora oficial ficou apenas resumida ao repertório de Jónsi esquecendo as verdadeiras canções que compõe o filme.


**muita gente a rir nos sustos. Não gosto, de gente que se ri quando se assusta. Porquê? Porque não tem piada.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quem és tu miúda?

É de tão difícil definição aquilo que Olsen faz em Martha Marcy May Marlene que a confusão pós embate é ainda maior. Desconcertante, visceral. Receptáculo de uma doença, figurino da loucura, ela própria, que depois se esvazia para dar lugar a algo. A isto. Mete qualquer treta passada - Jolie num hospício ou Kidman com nariz à pinóquio - num sapato e eleva a fasquia das novas estrelas/estreias. Porque Olsen é já uma senhora actriz.

Dario Marianelli (2)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

You have a power on me

Sim a Garcia é a pior de todas. Pior que a Garcia só a fulana dos totós na outra série policial muito igual igual. Mas pronto, o que eu vinha aqui dizer é que também detesto muito o Dr. Reid. Não só por ser um loirinho com a mania que é esperto mas por ser um loirinho com um tremendo bom gosto. Primeiro foi a Amber Heard, num episódio qualquer numa piscina qualquer, uma pouca vergonha, e agora voltou a passar-me a perna. Chama-se Soko, ainda agora chegou e já me trocou.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Não tem só o nome giro

Prometi anteriormente que se descobrissem qual era o trailer dono daquela canção eu falaria do filem em questão. E assim foi. Take This Waltz é o mais recente filme de Sarah Polley e é também uma história de amor. O Seth Rogen chateia? Claro, chateia sempre. A questão aqui é que o factor Michelle Williams hipnotiza e anestesia qualquer velho, de qualquer Restelo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Onde fica? (2)

Sempre idealizei Seaheaven como produto da indústria, resultado das câmaras e da multidão, cenário de papel e papelão. Mas não, a pequena bolha onde Truman vive tem o nome de Seaside, está localizada no estado da Flórida e foi uma das primeiras cidades americanas desenhada segundo os princípios do Novo Urbanismo.

Melhor do mundo

Se fosse por aí vinha cá todos os dias, falar dela. Mas não posso, ou melhor, poder posso mas depois chamavam-me chato. E aí, havia a probabilidade do trocadilho se é chato coça e eu não quero esse tipo de brejeirices no meu blogue. A questão é que Community é demais. Muito à frente, a léguas dos comuns mortais, cheia de folhas e camadas que nunca se esgotam, estão ali, sempre disponíveis para uma segunda leitura. E Pillows and Blankets, episódio 14 da 3ª temporada, é esse conjunto de virtudes - genialmente escrito e descrito, estupidamente bem interpretado. Os Changlorious Basterds, o Pillow Man, são já marcos únicos na história da série. Remedial Chaos Theory foi o melhor episódio televisivo de 2011. Pillows and Blankets arrisca-se a repetir a proeza.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dario Marianelli

O último dos duros, com amor

Woody Allen não se vende. Não muda. Apenas viaja, de uma cidade para a outra. Depois do magnífico passeio em Paris, assina agora uma carta de amor a Roma. To Rome With Love é o nome da comédia que promete entrelaçar uma série de vidas e apresentar Jesse Eisenberg como a sua nova pequena versão. Está lá também Ellen Page, musa feminina mais do que merecida, e mais do que antecipada.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sem medos, ao menos continua foleiro

Ainda continuo de nariz torcido, mas menos, muito menos. O trailer tem um bom aspecto dos diabos, mas mesmo de ficar com quintos elementos e relatórios minoritários na cabecinha! E depois, é um filme que consegue juntar a melhor dupla de piores actrizes boas da actualidade, Biel e Beckinsale. Queriam kitsch não queriam, então tomem lá.
A apontar para mim caríssima?
Abril, não vejo filmes com o Jonah Hill.

Sequelas sem jeitinho nenhum (13)

Não podia deixar de assinalar o novo trailer, oferecendo à saga Step Up um destes luxuosos cantinhos, onde a eternidade é quase garantida. O primeiro filme, desta dançável quadrologia, é com o cavalheiro do G.I. Joe, bruto que nem um tijolo mas muito sensível no que toca à dança [Não esquecer que este armário já entrou numa adaptação do Nicky Sparks]. Ele é rufia, ela é boa (mas mesmo booooa) e dançam para caraças os dois. E apaixonam-se, e depois não dá, mas depois dançam mais e depois já dá. Fim. O dois é com outra jovem boa, um bonzarrão com dinheiro, e há também algum problema. Dançam muito e aqui o upgrade é que dançam molhados. Wow! O terceiro tem o casal protagonista mais horrível a nível representativo mas que, se bem me recordo, não fica nada atrás dos outros no que toca a abanar o bundão. E dançam agora em 3D. O quatro, Step Up: Revolution - a copiar do Matrix os malandros - ainda não chegou mas pelo trailer percebe-se que é completamente diferente. A única coisa que se mantém é o actor que faz de alce, personagem a ser fuzilada, se desse.