[SPOILERS] Que nunca caiam as pontes entre nós. A verdade é que morte não quer saber pevas do Pedro Abrunhosa e este capítulo arranca logo com uma ponte a partir-se aos bocados. Por causa do vento, e também por causa da nossa amiga ASAE do destino. Não perdoa. À semelhança dela, também este filme tenta corrigir tudo o que foi feito no anterior. E de facto consegue. A cena de abertura segura de forma sólida os efeitos especiais (e o irritante 3D), mantendo de seguida um ritmo certo, com os pés na narrativa. As perdas têm consequência no grupo, existe um crescendo de alarme e descoberta, em paralelo com uma inevitável investigação policial. As próprias mortes são pequeninos eventos, de enganos e desvios, até à derradeira machadada, ou ao derradeiro salto de assimétricas. Claro que temos aquela aleatoriedade de uma mega chave de fendas cabeça adentro e podiam ter apostado mais na escala do confronto final - apesar de qualquer cena na cozinha que me lembre o Van Damme no Sudden Death ser uma cena ganha. Quando pensamos estar despachados, é então que: twistzão, este maroto era uma prequela, e aquele avião é o avião do primeiro. Ficamos com aquele olhar do dono do Babe, misto de orgulho e surpresa: that'll do Final Destination, that´ll do.
Melhores mortes: A ginástica e a acupuntura.