terça-feira, 31 de julho de 2012

Estas 9 horas já não

Se já não havia pachorra para um quanto mais para três. É a moda agora, a total inércia criativa em prol do lucro. Shame on you gordinho que ficou magrinho e agora está gordinho outra vez.

Desabafo dobrado

Com a estreia de Brave aqui no nosso recanto acho que é necessário perguntar até que ponto continuam a fazer sentido as dobragens. Sei, faixas etárias, miúdos, criançada. Certo, mas numa obra como a nova aventura da Pixar a voz faz parte do resto, é corpo da história. O sotaque, os tons, uma geografia vocal, uma vida que não pode ser desagregada. Estar a apagar isso não é estar a alterar o próprio filme, o próprio conceito?

Sempre me irritou, ah as nossas são muito boas, às vezes até melhor que o original. Por favor. Não são nada. O Shrek serrano não tem graça nenhuma. São esforços que se ficam nesse campo. E depois aquela coisa do: um enorme trabalho de actor. Não é. E sobre isso deixo a melhor intervenção dos Oscars do ano passado.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

E o prémio de rosto mais bonito num poster vai para


Podiam ter avisado

Ainda hoje me encontro a digerir Kill List. A tentar encontrar os motivos de tal agressão. Experiência única que nos engana sem vergonha, por um lado, depois por outro, para finalmente nos espetar a espada. Montagem e som alinhados com os nervos de modo quase perfeito. Incomoda, arranha. Já não se espetam tabefes deste calibre. Porra.

Nada no café

Seinfeld regressa à sua eterna praia. A comédia mais complicada; a melhor do mundo. Os pequenos nadas, aqui nos carros e nos cafés. Para ver com a máxima atenção aqui.

Alan Menken (2)

sábado, 14 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Cada vez mais gira a sacana

Baseado num daqueles romances, realizado por uma daqueles realizadores, Silver Linings Playbook tem tudo para vencer. Com excepção do Chris Tucker que está gordo. Enquanto mais não chega fica aqui a música, assobio persistente que fica bem depois de visionado o trailer.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sequelas sem jeitinho nenhum (16)

Nem sabia que existia uma coisa chamada A Onda dos Sonhos até ter tropeçado na sequela hoje à tarde na Worten. O primeiro tem a minha querida Kate Bosworth, a Michelle eu bato em toda a gente Rodriguez e uma sinopse que começa assim:  com algumas das mais incríveis cenas reais de surf já feitas, A Onda dos Sonhos é uma irresistível aventura com muita adrenalina. É mesmo impossível resistir. Já o dois, tem as típicas miúdas falsas e uma sinopse que termina assim:  ela contraria seu pai e vai à Africa do Sul em busca de novas ondas e aventuras, fazendo novos amigos e conhecendo praias distantes. Parece-me que é a biologia ideal para uma saborosa tarde de Verão.

Nem ele sabe se ela é humana


Às páginas tantas, o meu irmão, farto de tanta questão, diz: esquece isso, é um filme podre!Não há explicação!

Realmente, apesar do pós ser mais interessante que o durante, Prometheus é um enorme fiasco. Pôs as pessoas a falar, é certo. Desde Inception que não se via tanta tecla nervosa, verdade. Mas caraças, o sonho dentro do sonho de Nolan é um filme que se sustém de pé e que depois, numa brincadeira de montagem consegue levantar todo um leque de questões. Prometheus não. De forma inteligente, isso não podemos negar, aproveita o balanço de quem o escreve para justificar buracos como mistérios, deslizes como piscadelas premeditadas. Ah estava tudo pensado. Manias, que já no Lost me irritavam e que aqui ganham toda uma outra dimensão.  

O filme, propriamente dito, é aborrecido. Chato, chato. Mal interpretado e sem pujança. Não há tensão, não há personagens e depois? Nós importamo-nos com o quê? Com quem? O terror, esqueceram-se do terror. Lembraram-se de uma série de coisas que a agenda hollywoodiana obriga e escravos dessa porra fizeram uma manta de retalhos. Situações rídiculas, narrativas mal articuladas, as duas horas dão para tudo. Salva-se a já badalada cena da operação, um vislumbre do que deveria ser o resto. Tanto tempo, tanto dinheiro, tantos recursos, para isto. Uma desilusão deste tamanho devia dar cadeia.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Espécie ameaçada

Lá para o final o mau questiona Guy Pearce. Irritado diz que já ninguém é assim, já ninguém fuma. É verdade porra, já ninguém fuma nos filmes, já ninguém é ordinário, ninguém mata a seco, com sangue. É esta vontade e eficácia no recordar que faz de Lockout uma das pérolas sci-fi do ano. As falhas, reconheço-as todas. Precisava de mais meia horita por exemplo, para engrossar personagens e adensar ambientes. Como está, é divertimento daqueles - eu sei que sou repetitivo - que já não se cantam, momento de um género que está em vias de extinção e que se quer assim. Por favor, que venha o dois.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sardas


Alan Menken

O verdadeiro filme de terror

A história é escabrosa. O trailer chega para nos deixar desconfortáveis. Só falta o filme.

Composição (ou a morte das fadas)

No domingo fui ver A Branca de Neve e o Caçador. Que juntos são um filme. Não é a Branca de Neve e depois o Caçador, não, são os dois na mesma sala. Fui ver e gostei muito. A Bella aqui ainda não é vampira, mas já é branca e está presa numa torre muito alta. A Charlize Theron é muito bonita, mas é má e às vezes fica velhinha, como o Di Caprio no J. Edgar. O Thor tem sotaque mas esqueceram-se de lhe dar uma personagem. Ele ajuda a Bella. Depois os dois são ajudados por anões, que são oito. Um depois morre. Outro é o Bob Hoskins que tem uma máscara dos Slipknot. Muito feia. Outro é o mau d' Os Pilares da Terra. São muito pequeninos e levam a principal até ao Bambi. Depois o Bambi leva com uma seta. O príncipe também é d' Os Pilares da Terra. Ele dá beijinho mas não resulta. Tem de ser o Thor. A Bella por fim acorda e dá uma navalhada na má, que tem um irmão muito parecido ao Jim Carrey no Doidos à Solta só que em louro. Mas ele também morreu. Viveram felizes para sempre, pelo menos até ao número dois.

Escuto

North Atlantic não é uma noite perfeita. Era menino de um menino só, só do lado de cá, esquecendo o avião. Mas isto são coisas, socalcos no meio desta belíssima curta finalista que no final nos deixa a tocar um acorde bem certo. Simples mas cheinha de coração, como nós os tugas. E agora, toca a ver, depois a votar como se não houvesse amanhã.

the valtari mystery film experiment