domingo, 31 de maio de 2009

Porque é domingo e ainda está sol

O Miguel perguntou. Eu deliberei. Estamos a falar de 99 mulheres. É um número grande e redondo, com muitas voltas. Temos que ir cortando e estabelecendo critérios. Assim, centrando-me no cinema e visto não conseguir encontrar a Natalie Portman o meu voto vai para a senhora Olga Kurylenko.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Do-Re-Mi

O ténue equilíbrio do 2

No mundo das sequelas dispensa-se muita coisa (S. Darko). Passamos ao lado de produtos infindáveis e quando esbarramos com eles perguntamos: mas isto existe mesmo? (Efeito Borboleta 3) Existe, foge directo para DVD, com menos dinheiro e menos planos (Sempre Saberei o que Fizeste no Verão Passado) Actores mais fraquinhos. Porém, para além desse mercado paralelo das continuções existem aqueles fenómenos de culto que dificilmente conseguimos explicar o porquê de tanto sucesso, e o porquê do 2, 3, 4 nas salas de cinema. Esquecendo os 34 filmes do Saw chegamos a Último Destino 4 e Step Up 3D (perceberam?É o terceiro e é em 3D, muito bom). Filmes que se viram com relativo gozo (realçar relativo) a primeira vez mas que esticar a temática por mais tempo deixa de fazer sentido passados poucos metros. Mas há coisas que não se explicam e delas podemos sempre usufruir algo: o poster do quarto conto da morte implacável tem a seguinte frase "Rest in pieces" (bem sacada esta) e a dança de rua pode nos levar a grupos geniais, e verdadeiros.

sábado, 23 de maio de 2009

Take 15

Faltava a Maio o calor do Verão e a cor da Take. Se o calor do Verão está acima das nossas possibilidades, a cor da Take está bem ao nível dos nosso sonhos. O número é o 15 e o sítio é o do costume. Espero que gostem!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Uma foto, um filme (III)

O desafio é para todos vós. Consiste em agarrar numa foto tirada por nós, deixá-la aqui - em vossas casas - e perguntar a quem lê: que filme a imagem vos faz lembrar? Pede-se apenas o nome, sem porquês nem quês. A minha fotografia é esta. Aguardo pela vossas.

Sonhos idiotas

Ontem sonhei que tinham feito um filme do género G.I. Joe só que com porquinhos-da-índia. Ufa ainda bem que foi só um sonho.

O dia non grato

Segunda Feira

Jacob

Podia (e se calhar até devia) ser um texto longo e espesso, com todos os motivos esmiuçados e bem explicados. Com toda a justiça a ser feita para que nenhuma razão fique perdida. Porém, como ainda falta uma temporada (presente no longíquo 2010) e depois do fantástico final de quinta-feira aqui deixo as 5 razões porque Lost é uma série única que ficará imortalmente gravada na história da televisão:

1. Personagens. Lost criou um leque de personagens singulares e marcantes, que respiraram pelos caminhos mais diversos e imprevisíveis do ser. Para além daquelas de raíz a série consegue ainda inserir novos elementos que lutam lado a lado pelo protagonismo e agarram com a mesma força este universo (Ben, Juliet, Faraday...)

2. Mudança das regras. Cada temporada é distinta, como se de uma cor diferente se tratasse. Mudam a lógica, o tempo e o ritmo da narrativa sem medos nem fronteiras. Arriscam de cabeça em contar o mesmo só que de outra forma (flashbacks, flashforwards, viagens no tempo...)

3. Imprevisibilidade. É uma constante, desde o primeiro episódio. Podemos por vezes saber o esboço da rota mas há sempre um destino que nos deixa de queixo caído.

4. Coragem. Não é fácil chegar à ilha. Muitos desistiram pelo caminho e dizem que já entendem muito pouco, que já não querem entender. É verdade para se usufruir de Lost tem de se ser fã desde o primeiro instante, tem de se conhecer cada e qualquer recanto, ir juntando peça por peça. É preciso paciência. Mas os pacientes são recompensados, cada vez mais, por um produto que não quer saber das massas, que não quer saber se é complicado ou difícil, quer-nos dar tudo aquilo por que esperámos, tudo aquilo que merecemos, do modo mais brilhante e honesto.

5. Ficção e realidade. É ficção pura, misturando deuses e saltos temporais. Mas ao mesmo tempo é a realidade mais verdadeira das relações humanas. Temos explosões, desastres de aviões, fumos negros e magnetismos. Um fogo de artifício que é no fundo o corpo exterior de uma complexa rede de sentimentos e vontades (do rir e do chorar), de sangue e verdade, do nosso e do vosso coração.

Cinco são poucas? São. Venha a sexta e todas as outras razões que nos deixam bêbados de espanto. Cá te esperamos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

As origens

Não foi aqui que o Eric tentou beijar a Ariel?

Houses and Wives


Chegou. Aqui está. É esta a música que apresenta o novíssimo trabalho de Sean Riley and The Slowriders, "Only Time Will Tell". Uma excelente canção que antecipa um vício de proporções semelhantes ao fantástico "Farewell". Ansioso.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Filmaps

Para saber onde foi rodado este e aquele filme. Onde foi? Aqui.

A arte, a vida e suas imitações

Todos os dias passo por esta piscina e todos os dias, ao olhar pelo vidro embaciado, não vejo outra coisa que não a outra piscina. A que se deita no poster de Let the Right One In e que me faz esquecer por segundos o café solitário. Solidão, sim, tema base do filme. Agregado à melhor reformulação de um género que assisti nos últimos anos; a uma fotografia fria, perfeita e sombria; a uma cena final - e aqui voltamos à piscina, porque talvez seja a melhor cena numa piscina que alguma vez tive o privilégio de ver - que fica na retina, e na história. Vejo os dias que me passam mas simultaneamente vejos os filmes que me ficam.

Assim tão leve

Na nova novela da TVI, "Deixa que te leve", o Pipo, dos "Morangos com Açúcar", anda a salvar os lobos dos caçadores furtivos. Entretanto aparece a Bia, também dos "Morangos com Açúcar", e apaixona-se por ele. E também salva lobos.

Duas sugestões: primeiro deixar de dar o nome de canções (do Paulo Gonzo) às novelas (principalmente canções que rimem leve com leve); em segundo porque é que em vez de abordarem o tema lobos perseguidos na Peneda não abordam o tema dos lobisomens, tão em voga no universo cinematográfico e televisivo. E podiam meter também vampiras. Ah caraças era a primeira novela portuguesa sobre o amor impossível entre um lobisomem e uma vampira, que afinal eram irmãos, mas depois já não eram, e havia um gémeo lobisomem mau, e se quisessem até podia aparecer o Bicas com poderes especiais. Chamava-se "Deixa que te morda".

terça-feira, 5 de maio de 2009

2º Aniversário

Nunca vos contei a história de como este blogue nasceu. Nunca vos contei a história de como este blogue nasceu porque ela não tem nenhum peixe grande, nenhuma bruxa, nenhum gigante. No fundo é uma história simples, com pouca ou nenhuma graça, engavetada numa questão e finalizada numa resposta. Era bom ter uma viagem ao som do granizo, ao som duma rapariga loura, duma rapariga louca, ao som do som, ou ao som do silêncio e no hay banda. Não há aventura, comédia ou drama. Feliz acaso? Talvez, ou talvez a génese se prenda a uma paixão maior. Certo é que hoje comemoramos 2 anos de existência e essa é a história que interessa.

Para todos aqueles que nos seguem aqui vai o nosso sincero obrigado!

E que venham mais anos de história!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

No baú

Numa velha pasta, com cartas e fotografias, encontrei perdidas capas de uma antiga revista. O que me ia na cabeça em 1998? Não sei. Pela maioria feminina nas folhas que guardei diria que eram as hormonas. Elas e aquele amor incondicional por tudo o que me levasse ao grande écran. Hoje, um pouco mais curado e um pouco mais apaixonado, deixo aqui a minha vénia saudosa à TV FILMES pois foi com ela que comecei a ler cinema.

Pergunta idiota (categoria Cinema)

Há algum remake dum remake?

Pergunta idiota (categoria Televisão)

Há algum spin-off dum spin-off?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Para um dia colar na parede

Enviado por este amigo.

Conflitos na casa nº 9

District 9 mostrou recentemente ao mundo a sua primeira imagem. Víamos o actor Sharlto Copley com um olho de cada cor. Hoje temos finalmente a possibildiade de por os olhos no primeiro teaser trailer. E a curiosidade e expectativa atingem os níveis críticos. Esta obra, realizada por Neill Blomkamp e baseada na sua curta Alive in Joburg, conta a história de uma raça extraterrestre obrigada a viver condicionada numa povoação da África do Sul. A estreia americana terá lugar em Agosto, enquanto que nós cá teremos de esperar até Outubro. Raios!

A mecânica de motas

Nunca pensei deixar aqui dois posts seguidos sobre o Michael Bay. Mas a verdade é que é feriado e o novo trailer de Transformers: Revenge of the Fallen já rebentou, literalmente. Para aqueles que gostaram do primeiro podem ver o aperitivo do segundo aqui. Para todos os outros aqui fica o único grande frame de interesse.