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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Que nem Michael Clayton


"Is that the mark of a good ending or a bad ending? It's hard to say. I've been harsh, at times, on Lost this season, but not tonight: The ending stuck with me. Right after the final scene, I felt like George Clooney at the end of Michael Clayton; I just wanted to hand a cab driver $50 and tell him to keep driving around so I could try to digest what had just happened."[F]

E foi assim comigo. Que nem Michael Clayton às voltas no táxi, que simplesmente anda, enquanto os meus pensamentos correm. Acabou. Para o bem e para o mal, sejam as vozes de protesto ou de festa, sejam as soluções as nossas ou dos outros. Foi um belíssimo final, um adeus às personagens de sempre, aos rostos que durante 6 anos nos disseram tanto e nos deram um local onde dormir, às vezes sonhar. Viciaram-nos, habituaram-nos, intrigaram-nos. Deixaram-nos...com emoção e a certeza de que as relações nos marcam, para a eternidade. É tudo sobre as pessoas, nós, as pessoas. Há raiva, listas onde enumeram exaustivamente o que ficou por responder, dicionários furiosos sedentos do tintim por tintim. Não estou aí e como diz Zac Springer: precisamos mesmo de respostas a essas questões? Conseguimos todas as respostas da vida?

Foi uma viagem única e irrepetível. See you in another life brothers.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Namorar Lost

"Last month, when I watched five seasons of Lost in three weeks, I mentioned that my girlfriend broke up with me for a few days until that project was completed. I'm dangerously close to this happening again. On Tuesday, she had an important meeting and wanted to meet out later to celebrate. I declined because it was Tuesday, which is Lost night. This either makes me a terrible boyfriend or a huge fan of Lost. I'm not sure which scenario bothers me more. Where's Jacob when you need him?" [F]

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Jacob

Podia (e se calhar até devia) ser um texto longo e espesso, com todos os motivos esmiuçados e bem explicados. Com toda a justiça a ser feita para que nenhuma razão fique perdida. Porém, como ainda falta uma temporada (presente no longíquo 2010) e depois do fantástico final de quinta-feira aqui deixo as 5 razões porque Lost é uma série única que ficará imortalmente gravada na história da televisão:

1. Personagens. Lost criou um leque de personagens singulares e marcantes, que respiraram pelos caminhos mais diversos e imprevisíveis do ser. Para além daquelas de raíz a série consegue ainda inserir novos elementos que lutam lado a lado pelo protagonismo e agarram com a mesma força este universo (Ben, Juliet, Faraday...)

2. Mudança das regras. Cada temporada é distinta, como se de uma cor diferente se tratasse. Mudam a lógica, o tempo e o ritmo da narrativa sem medos nem fronteiras. Arriscam de cabeça em contar o mesmo só que de outra forma (flashbacks, flashforwards, viagens no tempo...)

3. Imprevisibilidade. É uma constante, desde o primeiro episódio. Podemos por vezes saber o esboço da rota mas há sempre um destino que nos deixa de queixo caído.

4. Coragem. Não é fácil chegar à ilha. Muitos desistiram pelo caminho e dizem que já entendem muito pouco, que já não querem entender. É verdade para se usufruir de Lost tem de se ser fã desde o primeiro instante, tem de se conhecer cada e qualquer recanto, ir juntando peça por peça. É preciso paciência. Mas os pacientes são recompensados, cada vez mais, por um produto que não quer saber das massas, que não quer saber se é complicado ou difícil, quer-nos dar tudo aquilo por que esperámos, tudo aquilo que merecemos, do modo mais brilhante e honesto.

5. Ficção e realidade. É ficção pura, misturando deuses e saltos temporais. Mas ao mesmo tempo é a realidade mais verdadeira das relações humanas. Temos explosões, desastres de aviões, fumos negros e magnetismos. Um fogo de artifício que é no fundo o corpo exterior de uma complexa rede de sentimentos e vontades (do rir e do chorar), de sangue e verdade, do nosso e do vosso coração.

Cinco são poucas? São. Venha a sexta e todas as outras razões que nos deixam bêbados de espanto. Cá te esperamos.