Mostrar mensagens com a etiqueta Mother!. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mother!. Mostrar todas as mensagens

domingo, 17 de dezembro de 2017

Os melhores filmes de 2017 | Créditos Finais

No seguimento dos dias e naquilo que muitos apelidam de maturidade decidi por unanimidade interior trazer-vos uma daquelas listas aborrecidas dos melhores filmes de 2017. Para depois poderem cruzar com as outras 765 e fazer uma ANOVA de duas vias. Cada filme vai diretamente para o textinho a quente que escrevi na altura. Espero que gostem e por favor não parem já de bocejar que a seguir vem o top de séries. 


10 - War for the Planet of the Apes


9 - The Big Sick


8 - The Meyerowitz Stories (New and Selected)

7 - Valerian and the City of a Thousand Planets


6 - Logan


5 - Good Time


4 - It


3 - Mother!



2 - John Wick: Chapter 2



1 - A Ghost Story


Menções honrosas: Logan Lucky, The Lost City of Z, Wind River, The Babysitter, Seven Sisters, Life, Get Out, The Discovery, Jim & Andy: The Great Beyond

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Não se enganem


Vi, numa crítica. Esquisito, referenciarmos críticas de cinema que vimos e não lemos. Ouvimos e não folheamos. Se bem que existem verdadeiros artistas e o espaço é bem largo. Nesses bons sons esta senhora que explica a sua visão. No vídeo, entre outras coisas, um dos pontos que gostaria aqui de elencar: Mother! é um filme de terror. Não se enganem com as lérias de thriller, drama, suspense, não, é do início ao fim, do osso à carne, horror. Nos tempos, na luz, na tensão e na claustrofobia. Horror como só o horror visceral, da incompreensão sabe ser. Aí o segundo tópico, na cauda do anterior: Jennifer Lawrence numa interpretação angustiante, com o seu corpo desorientado, volante da câmara, entre uma divisão e outra, a sufocar, a sufocar. Entrega épica da jovem atriz. E assim chegamos ao terceiro vértice, que nos enuncia simplicidade. É obra para conversas, debates, imperiais e amendoins, essas coisas que nos fazem sair de cabeça levantada. Mas é, em simultâneo, um filme claro na sua mensagem, no seu próprio labirinto. Nunca se desequilibra ou transborda, um caos fiel a ele mesmo. Não se enganem com as balelas de uma anarquia de imagens, do desconexo, do fragmentado. Está lá tudo, a experiência, o terror, a mãe e o filme, está lá um belíssimo filme.