Vinha, na luz dos faróis, a tecer o meu desagrado pelo final. Demasiado preso ao risonho fechado, pareceu. Mas quilómetros à frente, concluí, que se parasse o carro, a sorrir, não fazia do término meu feliz adeus. Boyhood é um trecho, com antes e depois, que merece ser vivido, saboreado e conversado. Especialmente nos seus próprios e fabulosos diálogos - o dos Beatles é inesquecível. Inquietações, as minhas, mas o que mais inqueita é a transparência do vai e vem. Corropio. As pessoas que chegam, como quartos onde habitamos, que vão, como objectos que vendemos. As realidades voláteis que no seu todo contam uma história, ruínas que se têm de ir erguendo na procura de respostas. É triste. É também absolutamente fundamental.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
We can live like Jack and Sally if we want Where you can always find me And we'll have Halloween on Christmas And in the night, we'l...
-
Fim de tarde no podcast amigo Os Críticos Também se Abatem para falar de tudo, não em todo o lado nem ao mesmo tempo, mas com aquela tagare...
-
[SPOILERS] Opá sim, aquele abraço final de grupo resulta, e só por esse conforto o filme vence. Também é verdade que florescem ramos franca...
Sem comentários:
Enviar um comentário