Antes do filme propriamente dito: malta, alguém tem de parar com esta coisa do rejuvenescimento de atores. É estranho, desajustado e não resulta. Aliás, sabem quando é que uma brincadeira destas realmente funcionou? NUNCA. Ainda acordo a meio da noite com aquele Luke Skywalker. É como alguém com espinafres nos dentes, à nossa frente na mesa, e não conseguimos olhar para outro lado. Desconfortável, como esta personagem que tem de encontrar o seu eu mais novo. Metam outro ator, há gente tão parecidinha foda-se. Quanto ao The Adam Project, arranca muito bem, com um humor pespineta e umas ligações inesperadas. Depois, ao entrar no segundo ato, perde o cordão/condão que o trazia, seguindo para uma narrativa meio trapalhona e atabalhoada. Os próprios diálogos acabam por se simplificar em tiradas lamechas, num comboio demasiado previsível. Gosto sempre de viagens no tempo mas depois de Free Guy estava a espera doutra montanha-russa. E não de um passeio às voltas num barquinho.
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