Um dos meus favoritos tem agora sequela. Com um belíssimo aspecto. Vamos lá para Itália.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Maminhas à mostra
Ainda no outro dia falámos dela e ela aqui está. Agora envolta em polémica mas solta no que concerne à parte de cima. Tudo a guardar o poster que amanhã já cá não está.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
O meu nome Miguel e vi o Resolution
Sabem quando estamos assim meio coisos? Ou coisinhos, para ser mais maricas. Ah o que tu queres é mimo. Não, não quero. Vi foi o Resolution e preciso de falar. Preciso mesmo de falar com alguém.
Dois bilhetes para o Snowpiercer em classe executiva se faz favor
Certificado, por todas as entidades competentes: para se ser grande, pelo menos nos estados da ficção científica, tem de se ser pequeno. Ou então albergar uma série de problemas de distribuição e tretas, cair no esquecimento. O Tom Cruise pode de facto provar o contrário, ele tem tentado - tenho fé em ti pequenote! Até lá Snowpiercer, magnífica viagem à toca do coelho, à humanidade enquanto sítio; poço, escada e superfície. Aqui um comboio que deambula esquecido perante um planeta gelado, que já não nos quer. O que podia ser uma fácil corrida até à carruagem da frente é uma hábil e teatralizada introspecção, do grotesco e animal, do bizarro e do ridículo. Do Homem enquanto ser egoísta e palhaço. Todas as cenas são isso, pedaços de uma peça, com um destaque titânico para a sala de aula. Para rever do início ao fim e guardar, para o dia em que o Apocalipse chegar.
terça-feira, 27 de maio de 2014
Sms on a plane
Então e agora o que é que eu faço com isto? Pensei eu com um Non-Stop acabadinho de ver. Queres mesmo escrever alguma coisa? Pensei de novo. É melhor não, como o Aether do novo Thor, há coisas que devem ficar enterradas para sempre. Assim sendo deixo uma canção fresca e animada daquelas homónimas jeitosas.
Episódio do ano
De rastos. Levantei-me, não era eu, alguém parecido comigo, na armadura, sem o resto. Sem ideias. Devoradas no vórtice que Fuller criou. Um dos grandes últimos artistas capaz de pegar em selos e fazer postais, em tinta e criar carne. Sua. Não há linguagem como aquela apresentada em Hannibal. Íntima, indelicada, intrusiva. Depois deste final e se algum dia conseguir voltar a reflectir: não poderia acabar de outra maneira. Assombroso.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Filmes que começam com uma história
Depois de Blood Ties, pus-me a pensar. Se categorizar ou sectorizar o tipo de começo, a minha preferência vai inevitavelmente para a história. Um filme que comece com alguém a contar uma história, uma anedota, uma memória, uma frase atrás da outra, tem de imediato o meu coração. Arrendado, emprestado, mas ali naquele momento, sucumbo ao prazer. Por isso decidi fazer uma lista colectiva de filmes que começam desta forma com o objectivo nobre de fazer uma lista colectiva de filmes que começam desta forma. Sou um gajo simples. Para isso precisava da vossa ajuda. Eu vou pôr aqui dois que me recordo de imediato e vocês chutam mais para a zona de comentários, que virão para aqui com a vossa assinatura à frente. Vamos nessa?
1. Blood Ties
3. Ocean's Eleven (André)
4. Reservoir Dogs (Loot)
5. Whatever Works (J. J. Cunha)
6. The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (David Pires)
7.
8.
9. (...)
6. The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (David Pires)
7.
8.
9. (...)
Maninho bom, maninho mau
Arranque forte, sustentado pela preocupação, em especial adereços e fotografia. Os planos bem agarrados à terra, com tempo para degradar e libertar o orgânico. Num ambiente não só da década mas do próprio autor. História de sangue, família, de lados da lei. Nada de novo, nada de extraordinário - o final deixa-se engaiolar numa série de clichês descartáveis - mas existe competência. E com uma banda sonora destas é sem dúvida a surpresa da semana.
domingo, 25 de maio de 2014
A cigarra e a cigarra
O que significa a saída de Edgar Wright do projecto Ant-Man? Estaremos perante um caso isolado ou o começo do bater pé às grandes produtoras?
Gostaram deste meu início jornalístico e reflexivo? Foda-se, quase que parecia um texto sério. Até me arrepiei. Quanto às novelas do "realizador autor que vai fazer um grande blockbuster" nada a acrescentar. Mais um episódio, para obter tweets e gostos. Como se não tivessem já todos vendido a alma ao diabo.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
O bitoque
Aquela estranheza de quando se vai a um sítio diferente, um restaurante chique, uma cultura lá longe e um marmelo pede um bitoque. Não a sério o que é que vais comer? Um bitoque. Há sempre alguém que gosta da façanha ou então gosta só muito de bitoques. Em todo o lado, sempre. É esse especial franzir de nariz que Jack Ryan: Shadow Recruit desperta: tanto requinte, tanto cuidado e glamour para depois sair. Bem vocês já sabem o quê.
Só para não vos mandar de novo à merda
Então, mas que grande trapalhada vem a ser esta Padilha? Seu tonto. Seu tonto ao quadrado. Devias levar uns grandes tabefes nesse rabiosque. O teu filme não é um remake. Mas até podia não ser um remake, o mais aborrecido é que não é um filme. Maroto, esqueceste-tes com certeza de aparecer nas filmagens ou então quando foi para montar voltaste para o Brasil. Assim é chato. Se querias montar um conjunto de peças tolas e chamar-lhe de filme podias ter ido para a Disney ou trabalhar com o Michael Bay. Se calhar até fazias mais tostões, já pensaste nisso? Já pensaste também nos doidóis que provocaste na cabeça de todos os ninos que cresceram com o Robocop e que o revêm em noites de animada bebedeira? Não se pode brincar com certas coisas sim? Eu sei, a culpa não é só tua. É por isso que eu termino este pequeno ralhete educado com um grande fosga-se para todos vós. E que não se repita.
The Shining: a longa minissérie (4)
A panorâmica
Oferecendo
os argumentos, das construções de pedra e osso, concluímos que esta minissérie
é o que Stephen King sempre quis: ele próprio. Página a página, parágrafo a
parágrafo, do seu amado livro. Para eventualmente poder dormir em paz.
Oferecendo também o sono a todo e qualquer espectador. Quando se está demasiado
dentro, demasiado envolvido, existe uma promiscuidade que não nos deixa pensar.
Descolar, tomar decisões. E assim foi, sem cortes, sem filtros, sem segundas
opiniões. Uma adaptação é uma reconstrução, uma revisão e transformação. O
material base é isso, a base, a fundação para que se possa partir para outro
desafio. Kubrick conquistou o feito de uma forma absolutamente inacreditável,
corajosa e genial. Esmagou o carocha vermelho de King e ofereceu algo seu. Com
rostos sombrios, veias que não se viam, para se especular e carimbar história no
gelo. As personagens como veículos do medo vazio, da solidão. Loucura. Que não
se percebe mas persegue. King quis encher, oferecer personagens que falam,
descrevem e falam, transpondo todos os diálogos em cenas demasiado longas.
Quarto a quarto, sala a sala. Apenas passado uma hora é que eles ficam
sozinhos, só quase às duas é que começa a nevar e só ao bater das três é que
Jack começa a passar-se da cabeça. A cena em que ele bate na mulher com o taco
é tão longa que deixamos de ter pena, medo ou o que quer que seja. O interesse
vai-se no comprimento, entupindo todas as outras tentativas e boas ideias de
entretenimento. Longa, mal interpretada e pouco coesa esta vingança não se
serviu fria mas sim azeda. Criar é escolher, King não escolheu. Esperemos que
ele não tenha qualquer envolvimento, ou que pelo menos se mantenha calado, numa
possível adaptação da sequela de The Shining, Doctor Sleep, lançada em setembro
de 2013. Façam figas.
Texto publicado na Take 34
quinta-feira, 22 de maio de 2014
O verde serve-se branco
Uma das grandes verdades universais da sétima arte contemporânea é que a Eva Green faz sempre de bruxa, vampira ou de qualquer outra bicharada do género. Mas é também verdade que esta palidez lhe fica bem, muito bem. E se todo o branco futuro for como Penny Dreadful então seremos felizes.
Bandos de aranhas à solta
Fui ver o The Amazing Spider-Man 2 com a mãe. A sala, quase vazia, encaminhou-nos para perto das únicas duas pessoas presentes. Adoro isso nas bilheteiras, tentam sempre juntar-nos o mais possível, para ficarmos quentinhos que nem pinguins. Conclusão, atrás, também mãe e filho. O pequenote vira-se para mim, mesmo antes de me refastelar no comando e diz: é a primeira vez que venho ao cinema! E diz com a maior das sinceridades. Ainda inocente e cheio de brilho, onde cada cena vai valer memória, onde cada escurecer vai ser novo arrepio. Tive muitas saudades e por isso, por partilhar esse momento contigo miúdo, já valeste o filme. Filme? Qual filme?
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Cinema Animal - Leão
Cinema Animal é a nova rubrica mensal do Créditos Finais. Sem maçar, trata-se de um desafio proposto a três ilustres da blogosfera nacional, onde eu digo o animal e eles o filme. Basicamente é isto. E para dar o pontapé de saída eu rugi o LEÃO. Vamos ver o que eles responderam
Jorge Rodrigues
Começo por desculpar-me antecipadamente se a conexão entre o tema e este filme soar ténue, mas para mim faz todo o sentido, daí que vos peça a vossa indulgência. Quando sugerido o tema deste desafio, admito que o meu primeiro pensamento foi “The Lion King”. Óbvio, eu sei. Depois procurei pensar mais longe, noutros leões impressionantes da Sétima Arte, como o Cowardly Lion de “The Wizard of Oz” e Aslan de “The Chronicles of Narnia”. Ótimas escolhas, todos. Mas foi subitamente que me lembrei: e que tal falar do enorme clássico de Harvey e Goldman, “The Lion in Winter”, e da magnífica e incandescente parceria dos gigantes Peter O’Toole como King Henry II e Katharine Hepburn como Eleanor of Aquitaine? Um constante duelo de titãs, viperino e letal, entre um casal imerso numa brutal luta pelo poder superior na relação que, por acaso, são soberanos da coroa inglesa. Dois verdadeiros leões, magníficos e majestosos, que nunca dão parte fraca de si.
João Bizarro
Foi pedido para esta iniciativa que falasse de um filme associado a uma espécie animal. Por azar calhou-me logo o leão, não porque não goste do bicho, que até é giro e tem bom aspecto mas falarem-me de leão ou lagarto para mim vai dar ao mesmo. Por isso o filme que escolhesse teria de ser do género humor.
Alguns filmes me vieram à mente, mas apenas um reflectia aquilo que eu pretendia, e esse filme é "Four Lions". O filme apresenta-nos os 4 jihadistas mais estúpidos à face da terra. Christopher Morris viu bem a coisa e mostra como devem ser os leões, com momentos hilariantes de preparação e execução de ataques terroristas. As virgens devem ter ficado contentes com estes leões.
Gabriel Martins
Atire a primeira pedra quem não
se lembrou instantaneamente de “The Lion King” quando juntaram as palavras
Cinema + Leão na cabeça. Sem contar com a pequena percentagem que se lembrou do
“Leão da Estrela” ou de outro filme qualquer, a verdade é que “The Lion King” é
um daqueles nomes que salta logo na memória e por isso mesmo um nome ao qual
tentei escapar a toda a velocidade.
Talvez tenha corrido demais
porque quase fui parar ao mesmo sítio quando escolhi “Hamlet”, afinal de
contas, “The Lion King” bebe clara inspiração da peça de William Shakespeare. Quem
sabe se a Disney não fez as mesmas associações que eu ao terem escolhido o leão
para representar esta história? Ou então é mesmo uma simples coincidência. De
qualquer das formas o filme que para mim melhor espelha este felino é “Hamlet”
realizado por Laurence Olivier (na realidade não vi outra versão).
O leão é o felino mais sociável,
vivendo em grupo e sendo liderado sempre por um membro do sexo masculino. A
maioria dos felinos prefere viver isoladamente, mas o leão por alguma razão
optou por manter esta estrutura de sociedade. A taxa de sucesso que obtêm ao caçar
em grupo e o sentimento de afinidade para com a mesma espécie poderão ser dois
dos factores que contribuíram para este comportamento. Nesse sentido, também o
Homem percebeu cedo as vantagens de viver em comunidade e também o Homem
desenvolveu uma ligação muito forte aos seus. Isto aliado ao facto deste animal
se ter tornado um símbolo para “O Rei dos Animais” evocou-me os tempos
medievais, onde existiam sociedades patriarcais lideradas por um Rei.
Num grupo de leões, são as leoas
as grandes responsáveis pela caça, uma vez que fisicamente são mais aptas para
esta tarefa (mais pequenas e ágeis). No entanto, os machos aparentam ter tanto
sucesso como as fêmeas quando caçam, a grande diferença é que raramente
partilham a carne que caçaram. Os leões são a prova viva de como o sexo
feminino é forte, mas mantendo-o mesmo assim num nível de desigualdade entre os
dois géneros (a leoa também nunca é a líder). Ora ao longo da História a mulher
tem vindo a lutar pela sua igualdade, provando vezes sem conta o seu valor. Focando
a atenção nos tempos medievais, mesmo que a mulher não assumisse o papel de
caçadora como no caso dos leões, parece ser claro que estamos perante um período
da História em que a mulher era tratada, injustamente, como o sexo menor.
Voltando agora aos leões machos,
uma das suas grandes funções no grupo, consiste na sua protecção de outros
predadores. O leão é mais adequado para esta tarefa por ser maior e mais forte
que a leoa. O mesmo se dizia dos homens e por isso a missão de defender a
família e a pátria recaiu ao longo dos tempos sobre ele. De facto o homem tem
assumido o papel de guerreiro na História e se hoje em dia essa distinção já
não é tão clara, nos tempos medievais essa questão nem se coloca.
Por tudo isto o facto de “Hamlet”
decorrer no reinado da Dinamarca, durante um período medieval (a data precisa
não é conhecida), assentava perfeitamente no contexto que procurava. Além do
mais um grupo de leões é apelidado em inglês de Pride, que pode significar também orgulho, um sentimento muito
associado à classe da nobreza.
Outro aspecto curioso, mas extremamente
cruel no leão é que quando o líder morre e outro toma o seu lugar, ao fazê-lo pode
matar toda a sua descendência para que nenhum filho reclame o “trono”. O
sentimento de auto-preservação é algo que muitas vezes faz o Homem tomar
decisões que condenaria a nível moral e tal é o caso em “Hamlet”. Convém
referir primeiro que esta se trata da história do jovem Hamlet filho do
falecido Rei da Dinamarca, que foi assassinado pelo seu irmão Claudius a fim de
este usurpar o trono e a rainha também. Para Hamlet se a morte do seu pai só
por si já tinha sido suficiente para abalar profundamente o seu espírito, no
momento em que descobriu a verdade, nunca mais conseguiu expulsar a sede de vingança
do seu coração.
É verdade que a início Claudius
não tem intenções de matar Hamlet, mas com o tempo compreende a segurança desta
opção.Enquanto Hamlet viver, o seu reinado e a sua vida estarão sempre em
perigo e por isso, Claudius, o novo Rei da Dinamarca, acaba por conspirar para
matar o seu sobrinho (agora também enteado), tal como havia feito originalmente
com o seu pai. Por vezes quando escolhemos seguir um caminho negro para chegar
a um fim, muitas vezes nunca mais conseguimos abandoná-lo.
“Hamlet” é uma obra majestosa,
feroz, cruel e trágica. Tem as características que associo ao leão, esse animal
que a partir da sua natureza (é o maior felino das savanas africanas), mas
também das lendas (aquela juba fê-lo Rei), se tornou uma das figuras mais
imponentes entre os animais, tal como “Hamlet” é hoje em dia uma das peças mais
imponentes no teatro e a qual Olivier adaptou muito bem ao Cinema.
Entrevista ao argumentista de "O Dia em que o Marco bateu na Sónia" (2ª parte)
É verdade o rumor que aponta Marco Borges para o papel de Marco Borges?
Sim. O Marco foi logo a nossa primeira escolha. Acontece que ele no primeiro dia de filmagens agrediu o Augusto, das luzes, e foi-se embora. Entretanto conseguimos o Ivo Canelas, que também diz muitos palavrões. Mas depois, por questões de agenda, teve de abandonar o projecto para ir fazer o Sei Lá Outra Vez do Joaquim Leitão e tivemos de voltar a contactar o Marco. Que depois de uma conversa amena aceitou regressar.
Quer revelar-nos mais algumas peças do elenco?
Não.
Nem o papel do Presidente da República que, segundo ouvimos dizer, terá um papel preponderante no desenrolar da história?
Vocês estão muito bem informados. É verdade, e pronto, eu conto. Para o papel de Sampaio queríamos alguém sereno mas que simultaneamente fosse capaz de esmagar uns crânios alienígenas. Ou pelo menos salvar o dia com um milagre ou dois. Vai daí, escolhemos aquele moço que faz de Cristo. É bem parecido, tem cabedal e já representou a vida inteira do Salazar com 10 euros de maquilhagem. Isso ajuda muito.
O Diogo Morgado?
Quem?
O Diogo Morgado, que fez de Jesus Cristo?
Sim, é capaz, não sou muito bom com nomes.
A nível de financiamento vocês recorreram a uma opção cada vez mais na moda, o "crowdfunding". Foi difícil?
Inicialmente recorremos de facto a esse método. Abrimos uma mega campanha de recolha de fundos onde quem contribuísse poderia não só ter o nome nos créditos do filme mas também visitar livremente o Museu do Quartzo em Viseu, em qualquer altura do ano. Por motivos difíceis de compreender angariámos apenas 12 euros, durante 2 meses. Tivemos então de recorrer ao "papifunding".
"Papifunding"?
Sim, é igual ao "crowdfunding" mas com dinheiro dos meus pais.
Muitos sete anos de vida
Sete anos depois e continuo sem saber o que está na caixa. Aliás é por eles, a curva apertada, a recta e o ponto, que aqui me mantenho. O Créditos fez sete aninhos, no passado dia 5 de maio. Nunca me lembro, nunca acerto e quando venho certo já passou. Mas, roubando um título de um filme onde o Bruce Willis fica puto, ou conhece o puto, uma merda da Disney: nunca é tarde. Tudo para agradecer a vocês e perguntar-vos onde meto os papéis para o estatuto terceira idade. Já dá não dá?
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