quarta-feira, 21 de maio de 2014

Entrevista ao argumentista de "O Dia em que o Marco bateu na Sónia" (2ª parte)

É verdade o rumor que aponta Marco Borges para o papel de Marco Borges?
Sim. O Marco foi logo a nossa primeira escolha. Acontece que ele no primeiro dia de filmagens agrediu o Augusto, das luzes, e foi-se embora. Entretanto conseguimos o Ivo Canelas, que também diz muitos palavrões. Mas depois, por questões de agenda, teve de abandonar o projecto para ir fazer o Sei Lá Outra Vez do Joaquim Leitão e tivemos de voltar a contactar o Marco. Que depois de uma conversa amena aceitou regressar.

Quer revelar-nos mais algumas peças do elenco?
Não.

Nem o papel do Presidente da República que, segundo ouvimos dizer, terá um papel preponderante no desenrolar da história?
Vocês estão muito bem informados. É verdade, e pronto, eu conto. Para o papel de Sampaio queríamos alguém sereno mas que simultaneamente fosse capaz de esmagar uns crânios alienígenas. Ou pelo menos salvar o dia com um milagre ou dois. Vai daí, escolhemos aquele moço que faz de Cristo. É bem parecido, tem cabedal e já representou a vida inteira do Salazar com 10 euros de maquilhagem. Isso ajuda muito.

O Diogo Morgado?
Quem?

O Diogo Morgado, que fez de Jesus Cristo?
Sim, é capaz, não sou muito bom com nomes.

A nível de financiamento vocês recorreram a uma opção cada vez mais na moda, o "crowdfunding". Foi difícil?
Inicialmente recorremos de facto a esse método. Abrimos uma mega campanha de recolha de fundos onde quem contribuísse poderia não só ter o nome nos créditos do filme mas também visitar livremente o Museu do Quartzo em Viseu, em qualquer altura do ano. Por motivos difíceis de compreender angariámos apenas 12 euros, durante 2 meses. Tivemos então de recorrer ao "papifunding".

"Papifunding"?
Sim, é igual ao "crowdfunding" mas com dinheiro dos meus pais.


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