[SPOILERS ] A chamada narrativa flutuante. Vaguear com a câmara, à escuta, à procura de fragmentos e pedaços de conversa. Soderbergh é aquele velho amigo que vai misturando e experimentando, como um bar de cerveja certinho que tem sempre coisas boas na ardósia; e essa perspectiva é de facto um bom refresco, fazendo uma parelha curiosa com o A Violent Nature, também do ano passado. Porém se este lado voyeur me viciou, o argumento de um fantasminha viajante no tempo já não me deixou em completa paz. Estou na dúvida se era preciso mais subtileza ou mais informação para que esse twist funcionasse; até porque qualquer assombração que se preze queria era evitar a própria morte ou não?
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