terça-feira, 29 de agosto de 2017

Fazer as pazes


Ia fazer um trocadilho manhoso com Noomi Rapace e Noomi Rapaz, porque fiz as pazes com ela. Mas depois o Rapaz pode ser confundido com rapaz, e estamos numa altura quente de géneros e Portos Editoras. Não quero esse tipo de barafunda aqui em casa. Mas sim, voltando ao tópico, vi um casalinho de películas com ela e foi como passear no prado. Andava assim meio danado, Passion, Prometheus, más interpretações, sotaque cada vez mais irritante, até que me chega o impossível: sete versões da menina. Seven Sisters, um sci-fi caseirinho, violento até mais não, que nos dá tudo o que andávamos a pedir desde The Hunger Games ou qualquer outra distopia recente. Sabe o que tem e joga com os seus trunfos de forma muito inteligente: quer a nível visual, quer a nível narrativo. Os diferentes dias e o modo como esse mecanismo abre todas as possibilidades. E tudo muito graças a ela. Bem como Unlocked, um daqueles thrillers esquecidos do VHS, de um esquecido Michael Apted, que traz ao de cima a simplicidade da volta e reviravolta. Bem como a necessidade da mesma. Não que nos arrebata ou surpreenda a cada esquina, mas tenta, tenta muito. E a Rapace dá porrada na malta que não é brincadeira. Até o Legolas apanha.

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