Não sei se gosto mais do gato do Llewin Davis ou do gato do Turturro, apesar de servirem basicamente propósitos idênticos: esperança. Aquelas lágrimas de rosto ferido, disforme. Ninguém merece ver-nos, vê-los, ouvi-los, Falhados, lá vão coçando a dor, e salvando o mundo. The Night Of, não é uma série só dele, não é. Um enorme crescendo de asas partidas vai-se acumulando, na possibilidade de acontecer connosco. E no regresso a casa, as personagens são suas casas, seus abrigos podres e cinzentos, de onde se levantam, se arrastam. Esta percepção do humano, do errado humano, e cíclica tentativa de redenção, está aqui filmada como poucos. Não é só dele, não. Mas são dele as alegações finais, deste meia tigela que viu no outro alguma coisa, o tal unicórnio. No final a porta fecha, respira, e o gato passa. Não é o policial tipo, é o policial do ano.
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