O cavalo e seu cavaleiro tentam, por duas vezes, trazer a ordem. Especialmente naquele último plano por debaixo do candeeiro, onde o silêncio bate o pé e tentamos regressar. Mas o mal já lá estava, por debaixo da pele, cravado a ferro no mais primário. É a vingança e a procura da mesma que nos desce, transforma ou simplesmente acorda. O animal. A ponte, do desespero ao sorriso, é partilhada não só por quem tortura mas por quem vê, pois aqui misturam-se os tons, como se a fronteira entre o cómico e o negro não existisse. E no final somos todos lobos, a gargalhar. Fantástico.
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