domingo, 8 de junho de 2014

Espelho meu, espelho mau

Respeitinho é bom e eu gosto. Quais imposições nem regras. É só respeito. E todos falam realmente mais baixo dentro do terror. Entras e podes fazer o que quiseres, mas não te esqueças que estás em minha casa. Oculus sabe, deste o primeiro plano, o que quer, para onde vai, onde está e quem representa. Daí se encaixar na perfeição do clássico conto de terror, expressão ela própria clássica da adjectivação assustadora, empregue, na maior parte dos casos, em bons exemplares. Como a esta obra de Mike Flanagan, que mistura a simplicidade de um espelho assombrado com as teias temporais das memórias, oferecendo uma montagem sublime de vai e vem, chocando aos poucos, passado e presente. Para terminar claro, com todo o respeito. 

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