Não é só o bilhete para os anos 80. Não é só o cinema de ação em extinção. Não é só o filme perfeito com baladão. É o despertar de todo esse gozo com um propósito, com uma ideia. Top Gun: Maverick existe nesse passo, nesse feito técnico de algo único, à procura. Vivemos nesta jaula de sequelas aquecidas no micro-ondas, desenhadas num fundo verde, menos credíveis e menos palpáveis. Tom Cruise faz exatamente o oposto, dá-nos a experiência que a aventura sempre mereceu. Com bom gosto e respeito pelas suas personagens. E o que mais me impressionou, é que tratando-se dum cristalino filme de género (do molde) mantém-nos sempre na expetativa. Essa emoção é fabricada apenas por quem vive o cinema e por quem, acima de tudo, sabe que o cinema também passa por nós, espectadores. Uma inacreditável e imperdível experiência de sala.
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4 comentários:
Li este texto com Lady gaga no máximo e a ajustar o meu caso de aviador. Mas só no refrão.
Só há uma forma de ler este texto: essa.
"ajustar o meu caso de aviador" lol, "ajustar o seu casaco de aviador". corretor ortopédico dofido.
Por momentos pensei que poderia haver um cosplay mais maroto.
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