domingo, 10 de abril de 2022

O tamanho importa

Gosto bastante do primeiro Jack Reacher. Na altura nem percebi bem as queixas dos fãs. Dos fãs dos livros. Que o Tom Cruise era um caga tacos e que a personagem era grandalhona. E, agora que vi a série, sem descurar o filme, de facto, o facto de ele ser uma montanha faz toda a diferença. O fenótipo aqui é essencial na improbabilidade, ou na injustiça de não associarmos demasiado músculo a demasiada inteligência. Reacher é um brutamontes, que não passa despercebido a ninguém, mas que carrega um génio furtivo à la Sherlock. E isso acaba por ser a identidade de todo o sistema; dele, à volta dele e do mistério em si. Bem escrito, bem interpretado e com o melhor par de bofas de mão aberta de que tenho memória. Que bruto, que grande bruto*.

*posso estar enganado mas este moço dava um mimo de Terminator.

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