terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

O novo massacre ao massacre

É verdade que tem um grupo de influencers a serem varridos a motosserra dentro dum autocarro. Mas não nos podemos deixar levar pelo coração. Até porque já tivemos festivais hemoglobínicos da carris bem melhores, Mon Mon Mon Monsters por exemplo. As mortes são brutas e eficazes, como se quer, e o Leatherface parece um gajo do Chapitô a manobrar aquela marota. Só que não comprámos bilhete para o Saw 10 nem para Final Destination 23. Esperava-se aquele suor da antecipação, um ar pesado e pestilento que nos fosse conduzindo ao confronto final. Mas não, sai um produto esburacado, que nem se dá ao trabalho de tentar: é surreal ver como expõe a informação dos eventos passados - da saga e da irmã traumatizada - sem o mínimo de respeito pela história, pelo tempo ou pelo espectador. Chega a ser infantil e despropositado. Nada cose com a tapeçaria anterior. Quem diria que afinal o tomo da nossa querida Daddario não era o pior. 

Sem comentários: