quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Atividades Paranormais de Inverno


Depois de Wrong Turn, foi a vez de Paranormal Activity levar uma volta na fogueira, para sair que nem fénix, a acagaçar novas gerações e, quem sabe, a segurar as antigas. Ao sétimo tomo, metem a Katie, a sua irmã, a sua avó, os seus vizinhos, os mexicanos e os subúrbios, todos num saco, e avançam para um recomeço, agora na neve. Novo enredo, novas lentes: uma (nova) protagonista* à procura da sua mãe biológica e da comunidade Amish onde ela vivia. Obviamente, vai parar a um sítio extremamente esquisito, com gente extremamente esquisita, cheia de rituais, claro, extremamente esquisitos. Entramos naquele escalar desconfortável, com uma imersão curiosa e tempestuosa que me agrada (ou não fosse este o realizador do meu muito querido Underwater). Percebo que os puristas possam ficar aborrecidos e que este possa ser um daqueles casos onde o filme se apropria da franchise, ou vice-versa, mas a verdade é que há aqui um mundo novo de demónios que quero explorar.

* que faz lembrar uma jovem Daddario. Ah mas a Daddario ainda é miúda. Tem 35 anos, descobri no outro dia. É avançar, vai ficar tudo bem.

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