Acho podia ficar a olhar para o poster o resto do dia. E Raw joga com isso. Com o inexplicável magnetismo da sua protagonista. Para além da cinematografia e da música, existe a carne que ela procura, nela mesma, fazendo os seus grandes olhos farol da nossa atenção. Reféns completos da figura, da sede, da fome. Incrível. Por outro lado a narrativa sofre em prol do sensorial, abdica e confunde, simplifica e atrapalha. Subtrai. E se somasse, talvez estivesse aqui das obras mais singulares de terror/transformação dos últimos anos.
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