O cariz mais taxonómico de David Yates - e seus tiques literais - resulta aqui que nem veludo no fumo. Resistindo, ainda por cima, aos tique de jogo, de vender bonecos ou segmentar as capturas. Não, há de facto um cuidado maior nas personagens - talvez por elas serem novas - o tal espaço, para interação e conflito, as chamadas cenas e peripécias por quem tantos suspiram, deixando as criaturas naquela máxima da preservação. De não perceber o monstro na totalidade mas saber que ele é crucial para a totalidade do nosso ecossistema, a biodiversidade de espécies, com ou sem magia. É essa a principal mensagem, a enorme confiança e importância que o filme ganha, oferecida de forma bonita, bem interpretada e com um ambiente guloso, de ver e chorar por mais. Desde Harry Potter and the Prisoner of Azkaban que a magia não andava assim, deste lado, à solta!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
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