O mais estimulante, neste pós coito, é que até quem não gostou nada, consegue escrever coesos e interessantes lençóis. Texto e texto, ponto por ponto, a justificar o que não agarrou. Na tentativa de explicar, de classificar, de regrar. Comparam com esta e aquela. Não vale a pena, The OA é peça única, para o bem para o mal. E nisso há uma sinceridade quase poética, como se andássemos nus e não ouvíssemos ninguém, sem medo: ou estamos com ela ou não estamos. Sem meios termos, um pedido de fé. Uma conclusão tão orgânica e pessoal que apenas vivendo. Brit Marling e Zal Batmanglij voltam a contar-nos uma história, e acreditar nela foi uma das grandes experiências do ano.
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