Esta coisa das falhas graves, permite que ocasionalmente, aconteçam enormes momentos de cinema numa insuspeita rua alentejana. Enormes momentos de cinema, hoje, coisa tão escassa como bebés n' Os Filhos do Homem. É isso é, nunca tinha visto Once Upon a Time in America. Já vi. E o mais incrível, no meio de todas as outras inacreditáveis conquistas que a história consegue, é aquele plano. Aquele, que eu, por viver já tinha visto centenas de vezes, das mais diversas e coloridas formas, e mesmo assim me tirou o ar. Meia dúzia de segundos, que me disseram que agora sim, que eu nunca o tinha conhecido, que nunca tinha vivido nada assim. O mais pequenito a saltitar à frente, e o andar, atrás, dos outros, com tudo a ganhar e conquistar, como se aquela ponte escondesse o mundo, ou o reflectisse. E quem nem um quadro nos desse toda a esperança que falta.
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1 comentário:
Como se costuma dizer, invejo quem pode ver esse filme pela primeira vez. É uma sensação incrível. Eu vou para a quarta ou quinta. E o Ennio? Raios parta o homem!
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