Não gosto nada mas os meus patrões, os senhores que mandam na blogosfera cinéfila disseram, ou ditaram: sempre que uma série começa a ter mais que duas temporadas é obrigatório iniciar qualquer texto a compará-las. Artigo não sei quê, página 90 e tal, acho eu. Quadrados da merda. Então aqui vai: House of Cards, quarta temporada, muito melhor que a terceira, muito pior que a primeira, mais fraquita que a segunda. Toma decisões muito certas, como a diminuição de histórias paralelas inúteis e um bom soco narrativo logo nos primeiros episódios. A união, aquela esfera, aquela gosma, dupla, cada vez mais bem retratada, a grande vitória deste novo tomo sem dúvida, o último plano, quando já não é apenas um que quebra a barreira. O único "não sei" é a falta de intensidade, aquela intensidade cega de subir, de não parar, do passo à frente, dos corredores. Falta muito isso. Mas o mundo muda. As ameaças mudam. Com elas as respostas. E felizmente House of Cards continua a ser uma resposta.
segunda-feira, 21 de março de 2016
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