quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Não deixa de ser uma viagem

Nem foi tanto a falta de sub-texto. Ou melhor, o problema é que a falta desse sub-texto levou a um decréscimo da classe gargalhal. Trocando por miúdos, a simplicidade faz com que o filme tenha muito menos graça. E um elemento essencial da casa é a subtileza, de referências inacreditáveis, de piadas fora do tempo que apenas naquele clique fazem sentido, é o toque inigualável que no jovem Arlo se perde. Ganhamos porém aquela que é a obra visualmente mais bonita, com texturas que nos deixam de punho na bochecha, ao som daqueles toques de western. A viajar, o que já não é nada mau.

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