Não se avista Hollywood, cantam eles numa das suas. É certo que não se vislumbram as gordas letras brancas do estrelato mas o que se ganha é um espectáculo que poucos conseguem. E que arruma com qualquer tentativa de entretenimento megalómano. Foi ali, no passado sábado, que o quarteto do Porto deu um concerto com C grande, garantindo, e excedendo em larga escala, o que o bilhete valida. Porque não só nos encheram de canções como nos encheram das nossas/outras canções, arranjos e acordes, de gargalhadas e luz. Sem nunca deixar regressar ao solo, sempre presos no abismo de uma dança. Liquidificando todo o pop, rock, o pop-rock, cinema, televisão, desertos e cabarets, resultando o sumo único, a magia destes Azeitonas. No final, piscadela de olho a Lost ou então, simples retrato: uma pequena grande banda a cantar com amor a sua música.
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