No início, sério, ele conta uma história séria sobre as razões que o levaram a concretizar. Perde-se mas depois volta. As gargalhadas assentam no chão que nem nevoeiro madrugador, e a claridade desvanece. Pesado segue para o seu lugar musical, rematando que toda a sua prosa não passou de uma mentira. Respira-se e gargalha-se de alívio. A verdade, essa, nunca chegará a nós. Manteremos sempre a dúvida sobre a génese daquela ideia, daquele momento. Da criação, que deixa humildemente espaço para se viajar, descalço. Sem saber para onde, mas a ir. Bruno Nogueira é o único humorista português que continua a tentar o impossível e a fazer dele história. Vão ver "Deixem o Pimba em Paz", que o resto pode esperar.
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