Na vasta gama de filmes sobre irresponsabilidade parental Querida, Eu Encolhi os Miúdos é rei e senhor. Um cientista distraído, com problemas de dinheiro e com mais algumas coisas que eu agora não me lembro, decide criar uma máquina que encolhe objectos. Cenas. A marota não trabalha quando ele quer e mas claro que quando é para diminuir os seus filhos e os filhos do vizinho ela funciona melhor que uma bimby. Os quatro ficam muito muito pequeninos - não tão pequeninos como aquele filme em que o Dennis Quaid vai para dentro da Meg Ryan, atenção, numa micronave - vão para o quintal, andam de formiga, a formiga morre, alguém chora e no fim fica tudo bem. Uau, para a altura foi mesmo uau. Do uau passou-se para o muito mau. Três anos depois surge a sequela Querida, Ampliei o Miúdo, onde o filho mais novo da família é agora aumentado. Fica gigante, e chora, e depois a mãe fica também gigante a fazer lembrar aquele filme péssimo com a Daryl Hannah. Porra, é mauzinho mesmo. E fiquei por aqui. Eles não e em 1997, direitinho para homevideo, surge o capítulo final da trilogia: Querida, Encolhemos. Já com efeitos fabricados no Paint e actores criança do mais falso que pode haver. Já agora alguém sabe o que foi feito dos quatro putos do original? Às vezes penso nisso.
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