Tenho um enorme problema com Iñárritu. Ele bem esbraceja, bem tenta acertar-me com os seus socos: no estômago, na cara, na alma, mas nada, saem todos ao lado. Reconheço o esforço mas também acho que é ele, o esforço, que tira a força e credibilidade necessária às suas histórias. Um filme que é feito para magoar nem sempre magoa. E Biutiful arrasta-se nessa vontade, preso por um papelaço incontestável. Reconhecemos toda a parte cénica do desconforto mas falta ele vir até aqui, revirar-nos a barriga e tirar-nos o sono. Como faz tão bem, e de forma muito mais espontânea, Alexander Payne. segunda-feira, 7 de março de 2011
O bonito que queria ser feio
Tenho um enorme problema com Iñárritu. Ele bem esbraceja, bem tenta acertar-me com os seus socos: no estômago, na cara, na alma, mas nada, saem todos ao lado. Reconheço o esforço mas também acho que é ele, o esforço, que tira a força e credibilidade necessária às suas histórias. Um filme que é feito para magoar nem sempre magoa. E Biutiful arrasta-se nessa vontade, preso por um papelaço incontestável. Reconhecemos toda a parte cénica do desconforto mas falta ele vir até aqui, revirar-nos a barriga e tirar-nos o sono. Como faz tão bem, e de forma muito mais espontânea, Alexander Payne.
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