quarta-feira, 24 de outubro de 2007

É um filme de produtor


Contratam um realizador. Ele faz o seu filme. Afinal foi para isso que o contrataram. Depois de concluído, o seu filme, afinal não serve, e é alterado. Não cumpria com os objectivos financeiros definidos diz o produtor de Corrupção, Alexandre Valente. Sim se calhar não dava para umas férias em Miami, mas se calhar até tínhamos uma boa obra. Será que não se conseguem balançar os dois interesses, o de quem quer criar e o de quem quer vender?

O que fica? Mais um episódio a juntar aos acontecimentos pré-lançamento, que só por si já são uma boa história; um filme sem dono(o chamado filme de produtor), dilacerado e montado como se bem entendeu (com direito a músicas do Pedro Abrunhosa e tudo) ; um trailer sem nexo, mal montado, que deve tresandar a sexo por todo o lado e um poster feio como o destino( estou no campo da especulação mas com 95% de certezas, ou melhor 99%) ; e uma conferência de imprensa sem realizador nem protagonista, apenas com ela, Carolina que já viu o filme e apenas disse: Amei.

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