Há tanto a ver neste Eu e Tu e Todos os que Conhecemos, que é preciso parar depois de consumido e saborear... O filme passa numa rajada de diálogos e pessoas, personagens numa tela embrulhada e demasiado complexa para se descortinar. Consegue alcançar um meio que julgo ser notável, nem leve nem pesado, nem cómico nem trágico, a vida sem pender para nenhum lado, simples, um pedaço de existência de uma teia de conhecidos incrivelmente bem interpretada, com uma inerente ternura feminina e com um desprendimento por quaisquer regras ou conceitos. Com um final e início incrivelmente inspiradores, todo um poema se fecha e ganha coesão. Agora? É preciso pensar ou então não pensar nada, é preciso viver.
Depois de conhecer este filme encontrei esta deliciosa curta, com John C. Reilly, escrita também por Miranda July. Are you the favourite person of anybody?
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