Michael Scofield assalta um banco com o propósito de ser apanhado e preso para então salvar o irmão, condenado (injustamente) à morte. A primeira temporada foi isto, a elaboração e concretização da fuga. Todo o plano, desde as tatuagens até aos inúmeros empecilhos que iam surgindo de episódio para episódio, fizeram desta série um enorme sucesso, altamente viciante e cheia de ritmo. Mas é complicado esticar um argumento que foi escrito a pensar apenas num ambiente e num desfecho, mas como já disse, a lógica é a de fazer render o peixe. E rapidamente a segunda série se esgota num sem número de explosões, acidentes de carro, corridas e corridas, numa conspiração cada vez menos explicada. A intriga deu lugar apenas à acção frenética e sem sentido, nuns Estados Unidos que mais parecem o Distrito de Setúbal, todos se encontram em todo o lado com uma enorme facilidade, esbarram uns nos outros como se andassem de passeio numa pequena aldeia. Amigos estamos a falar dos Estados Unidos da América, não dos Brejos da Carregueira! Fica então um T-Bag cada vez melhor e um final que estica mais e mais. Agora no Panamá. Toca a fugir.
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