Porquê? Porque é um filme de toda a gente. Na infância, nas fotografias, no verão. Na casa cheia, na confusão. Fernanda Torres navega nesta simplicidade com uma mestria rara, de um corpo molhado, quebrado, que perante o vazio insiste em rir; nós vamos rir, diz para o jornal. A gestão discreta da câmara - fundamental em momentos chave como a partida de carro - e o ambiente de época - encrustado em todas as cores - fazem de Ainda Estou Aqui um filme fundamental naquilo que são as memórias. Naquilo que é, a memória.
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