domingo, 28 de novembro de 2021

Seis anos de Nalgas

O tempo passa quando nos estamos a divertir. O cabelo cai, as barbaras grisalham, as vozes envelhecem como se estivessem em pipas de carvalho. Estas pipas, este casulo que aloja em si todo o cinema do mundo é apenas o ponto de partida para uma aventura que 3 bandalhos iniciaram há 0,6 décadas. Porque não esconder o anel nas nalgas e acabar com a maldição? Porque temos que palmilhar todo este caminho? Porque a viagem adensa o aconchego da camaradagem, este magnetismo quente que nos protege a psique das maleitas da mente. O tempo não melhorou nenhum destes 3 grunhos. Cepos monolíticos, imutáveis nas suas crenças, teimosos que nem martelos, possuidores dos piores gostos de sempre, péssimo sentido de humor, pior timing... A única coisa que em si cresceu foi a irmandade que os une, a cumplicidade com que se relacionam, o aconchego que encontraram naquele trio, nas noites de solta galhofa em que se recusam a crescer, em que abraçam a energia primordial daquilo que é ser homem: a patetice. De facto, só lhes falta a sodomia e as longas sessões de felacio, porque o amor está lá. Parabéns Nalgas, que nunca deixem de brotar flores deste deserto.

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