segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

I've gotta be me


Tanta pergunta. Numa altura em que procuramos receitas e respostas, cálices para clarear a fumarenta fronteira entre o homem e a arte, Jim Carrey vem e confunde tudo. Cria algo tão umbilical que deixamos de topar os limites, do certo e do errado, do génio e do louco, reféns deste útero de ideias. De um ator que desde sempre procurou sobreviver às máscaras dentro delas, e que hoje sai. Sai de algum lado para se desconstruir e é como descobrir. Tudo de novo, nas memórias e testemunhos. Absolutamente delicioso, completamente obrigatório. 

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