Mas não desistam amantes de filmes com tubarões, se a peida da Blake Lively não vos convence, têm, de borla, In the Deep, que, como está na moda já teve outro nome (47 Meters Down). Uma daquelas gemas que ninguém percebe bem de onde veio e de como foi assim tratada. Obrigada Santo Sr. Joaquim, rogai por nós. Para além de nos esquecermos que o Matthew Modine alguma vez teve uma piruca branca em Stranger Things, relembra-nos que a Mandy Moore ainda existe. Ela fez daqueles filmes com princesas, Nicky Sparks e filhas dos presidentes, alguma dança talvez. Certo é que aparece aqui, com uma irmã, igualmente boa, numa situação complicada: as duas ficam presas numa jaula, no fundo do oceano, com uma catrefada de tubarões malinos a quererem lhes afincar o dente. Para além de estar incrivelmente bem desenhado a nível visual, constrói, em mais de metade da sua duração, um cenário simples mas incrivelmente realista. Fechado. Filmado em qualquer lado mas só ali, um verdadeiro fundo, um set de desespero e desistência. Depois é ir à luta, sempre em contra relógio, sempre com a pressão bem latente, esquecendo as merdas que nos esperam cá em cima, das batalhas e tristezas. Ali é tentar ter luz e aguentar. Uma das surpresas do ano.
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