Ao menos fiquei a conhecer aquela magnífica canção, da traça, último episódio, em jeito de adeus. É isso, que esse acenar tenha então algum sentido, Mr. Robot, Sam Esmail, eu fico por aqui. As voltas já não são voltas que se concretizam, são múltiplas linhas que se bifurcam sem rumo, afastando-se mais e mais umas das outras. A primeira temporada tinha os seus mistérios, os seus pretensiosos planos e arranjos, mas no final era certinho, era uma vénia, tirei de facto o chapeú. Encantado. E pelos vistos não era o único, não éramos os únicos, mas mais que nós todos estavam eles, pelos seus umbigos de escrita. A pensar que de novo iríamos aquela fonte, cair naquele truque, suportar aquela dúvida. Levar com arcos ridículos como a outra que leva uns murros ou a loira que twin pica, twin pica muito. E o chinês vestido de gaja, e o Dark Army que mata uns mas protege outros. Respondemos a tudo, dizem no final. Não responderam a nada e não deixaram sinceramente nada para sonhar, prever, discutir. Trapalhada, e se disserem que é arte, estilo, ou que uma série não consegue responder a tudo de forma equilibrada e fechada vão ver The Leftovers que depois conversamos.
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