As Novas Viagens Philosophicas sofrem daquele mal maior da premissa financiada. Da comunicação de ciência feita de dentro para dentro, sem questionar, sem reformular, sem sequer tentar. Apresentando-se como um trabalho documental único, e sem querer tirar o mérito da técnica/esforço, o primeiro episódio destas "novas viagens", não tem nada de novo, não tem nada de viagem. Enorme desilusão que se resume a narrar planos - muitos deles aquém do que seria exigido - do trabalho de investigação de uma equipa. Grupo esse que nunca passa do plano, nunca vai além do parágrafo científico. Não há uma ideia, não há uma infografia, não há um mapa. Como é que numa série que se propõe a ir mundo fora não há um único mapa? Perdidos assim ficamos, num formato que não assume nunca o seu público e que perde uma chance única de traduzir com clareza e imaginação o trabalho fantástico que por aí fazemos.
As Novas Viagens Philosophicas
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