Desde Kill List que um final não me deixava tão terminado. Como
se não houvesse nunca a percepção de outra estação. Eles lá falam em
flores, mas não, mentiras, numa espiral descendente do negro. Um
ambiente fechado, pequeno, pobre, sujo e animal. Incrivelmente bem
retratado, sempre nos fechos a negro, na latência dos próprios
parágrafos de contos populares e velhas histórias. A chocar com os
rostos lívidos de uma pressuposta inocência. Desconfortável, demasiado
teatral de tempos a tempos, mas no final dos chamamentos e gritos, um
dos grandes horrores do ano.
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