sábado, 8 de agosto de 2015

A lotaria dos cristos

De vez em quando lá se encontra um saco de pancada. Um mal necessário. Um John Carter que se publicita flop, bem antes de o ser, bem antes dos filmes do lado, para garantir o vazio. Este ano Fantastic Four na rifa. Shyamalan, pode ser que te safes. E pimba porrada na jovem promessa, no quase autor, que se chateou com o estúdio porque lhe roubaram os olhos. A questão é: quando é que o dito procedimento não acontece? Quando é que o filme dos grandes é realmente do pequeno génio? Nunca, claro. Vivemos é com uns mais putas que outros, mais velhos, mais cansados, mais mudos. É só isso. Ao início ainda me deixava levar, num ou noutro. Hoje estou cansado. Ant-Man é muito giro, é um heist movie, é uma revolução, é um novo caminho. Foda-se não é nada pá*. É um filme onde um gajo fica pequenino e luta com um mau que também fica pequenino, tudo porque este último quer criar super soldados e governar o mundo. Ou ficar só rico, sei lá. A sério? Com pessoas que ganham a vida a escrever não conseguiam nada mais intrincado, nada depois da quarta classe? Nada? A sério? E é o quarteto que acaba a meio? Oh formiguita tu nem chegas a começar.

*Honey, I Shrunk the Kids é, em todo o seu esplendor, mais interessante, mais violento, mais aventureiro e mais formigueiro.

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