Documentar, documentir. As duas coisas, bem articuladas, para se contar uma história daquele modo. Debaixo daquela assinatura. É assim não é? Se não for não é cinema, ou é? Kurt Cobain: Montage of Heck não é de todo um documentário, é uma súmula desgovernada de material, imagem, texto, vídeo. Sem ordem nem partido, nunca assumindo, a biografia ou a visão. Os testemunhos ficam escassos, na medida que não possibilitam a ponte entre as histórias, e os grafismos ficam demasiado presentes, cansativos. Na ideia de mente ferida, que todos sabemos. Ou seja, não há absolutamente nada de novo. Nada que nos interrogue, que nos faça correr, pensar, mudar. Talvez a montagem tenha sido demasiado ela, demasiado montada.Venha o, ainda mais polémico, Soaked in Bleach, que este não deixa nada.
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