Desde The Innkeepers que um micro despertava tamanho macro. Terror e contradição, respectivamente. O filme do Ti West quase que tem desculpa, ou melhor, é fácil perdoar (agora que olho de longe). O caso de In Fear é mais delicado. Estreia cinematográfica de Jeremy Lovering, que à semelhança do género dentro do género, reduz a ação a dois atores e um carro, às voltas. Perdidos, num confuso labirinto de árvores apertadas e indicações erradas. O problema é que bem antes do terceiro acto, tudo se monta para o inexplicável ou metafórico. Os segredos do passado, o regresso ao mesmo local, a roupa, as figuras mascaradas. Explicação quase exclusiva de outro significado. Nunca mero plano de mente distorcida. Isto não é o Eden Lake. Mas, muito rapidamente, atribuem as culpas tipo lista de supermercado e o problema resolve-se. Queria muito, mas mesmo muito, que houvesse apenas a dúvida, para eu continuar com o carro ligado.
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