sábado, 12 de outubro de 2013

Chegou a hora de falar. Depois de abrir espaço e apetite com a fotografia. O tempo que Van Sant nos dá ao longo do filme. Vamos lá respirar em conjunto. Quer em belíssimos planos aéreos quer no passáro parado. E o ceú como testemunha certa, de toda a contemplação. Faço o mesmo que ele então, para agora chegar ao discurso final. Ao velho celeiro que importa preservar. Porque é nosso. Porque temos de ter algo a guardar, a salvar. Porque ele não está a falar da velha relíquia do avô nem de gás natural, ele está a olhar-nos nos olhos e a pedir que fiquemos com o seu cinema.

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