Quem diria? Um dos meus ódios de estimação a cantar a cena do ano. Existe um campo magnético em Spring Breakers. Um que transcende qualquer lógica ou teoria. Como se aquela confusão e repetição conseguisse de facto infectar o espectador. Asisitindo impotente ao fim da fé. Não é por acaso que elas vão regressando e no final apenas a insanidade, o pico daquela juventude sem nada. Entoando clássicos da infância, lembrando que ela é apenas estrada para a perdição e que todos acabamos neste caos sem sentido. E dele resultam aqueles ícones raros tão difíceis de nascer. Haverá imagem mais marcante este ano do que Franco a cantar Everytime enquanto três adolescentes encapuçadas dançam com o oceano? Penso que não.
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