terça-feira, 16 de abril de 2013

Saboroso é dizer pouco



Farto-me de gozar, com a minha ironia sabichona, e depois levo tombos deste calibre. A culpa não é minha, é dos outros, os que desiludem. Peço desculpa Sr. Fuller, por ter duvidado, de si e do seu Hannibal. Esteticamente estonteante dilui habilmente um conceito saturado, invertendo posições e ramificando os caminhos. O nome não é protagonista, é mais um pretexto, para podermos entrar sem aviso na mente luxuriante de Graham, o cerne. Interpretação magnífica de um agente assombrado, sobredotado. De crime em crime, de visão em visão, com o punho certo de quem controla, de quem nos vai mostrar o certo na hora certa. E ainda só sairam dois episódios.

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