quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Somos a fachada de uma coisa morta

Joga no campo do desconforto british, para termos pena enquanto rimos. As tais gargalhadas arrancadas, podem bater palmas, podem bater palmas. Nós sabemos que podemos, mas não é de bom grado fazê-lo, assim à vista de todos. O egoísmo é um veículo efectivo da solidão, mas atiramos a cara para o lado. João Cunha agarra-nos então nas bochechas e choca de frente. Magnífico no papel d' O Humorista, o rei que ninguém (re)conhece. Ninguém, a música que de forma quase promíscua se invade nas imagens. Tínhamos aqui a pérola nacional do ano, não fosse existir uma autocaravana chamada Calypso.


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