Parece quase uma cena banal. Um homem, uma rapariga e uma parede vermelha. Porém, vem dela tal vontade de falar que não conseguimos desviar o olhar. Há um desistir demasiado vivo. Ícone, quase imediato, que veio de lado nenhum, de um ano passado para fazer deste um conjunto mais rico. Ninguém antevia, eu não via, nem sabia, deste pequeno grande ensaio. O mundo acabou e ninguém quer saber. Brody passeia-se nos destroços, nas tentativas temporárias da mensagem, com uma câmara que se assume pesada, nervosa. Há salvação? Ou somos apenas substitutos de uma aula que já findou? Um dos grandes filmes do ano.
1 comentário:
Adorei este filme, apesar de ser muito inconsistente em termos de fotografia, mas estou convencido que o Tony Kaye é uma espécie de génio.
Enviar um comentário