Voltam as grandes cenas. Aquelas grandes, em duração e dimensão, para se falar no futuro, no café. Aquela cena, que todos se lembram. The Avengers é dono dessa proeza, do canto dos grandes começos, dos grandes finais, como Abrams fez de forma magnífica em Star Trek. Ambos partilham essa noção clara de uma grande ópera, de um entretenimento prático: acção acção humor humor. Com uma mão cheia de desajustados bem oleados. É coboiada. É especialidade Whedonesca - Firefly em cada recanto - que aqui assume a gargalhada como arma forte, inserindo-a nos locais mais recônditos, com vontade e perspicácia, atribuindo ao filme um tom absolutamente irresistível. Por vezes quase irresponsável, como se não tivéssemos crescido, como se os 90 fossem de novo o aqui. A certa altura alguém pergunta se a fatiota empregue não está um pouco fora de moda. A resposta vem logo: por vezes o mundo precisa um pouco do fora de moda. Mais nada.
4 comentários:
Estou cada vez mais curioso com os Avengers. Por falar em super herois, já vi o Chronicle e gostei muito. Muito mesmo
Nuno REchena
Eu não gostei muito porque ia à espera de outra coisa. Pensei que iam abordar mais a maldade pura, presente em todos nós, que só vem ao de cima em certas alturas. Mas acabou por ser a história de sempre.
MAs foi a história de sempre com super poderes ;) Além disso achei engraçado a cena de o gajo usar o poder para se filmar e as sequências dele na cama a filmar-se a ele próprio são engraçadas. E do ponto de vista do puto que há em mim foi muito bom. Se calhar o problema são as expectativas, ele foi exactamente de encontro ao que eu esperava dele. É engraçada esta nova onda de coisas de super herois num mundo onde eles não existem, à la Kick Ass e que tem tido várias coisas do género escritas em BD por um gajo chamado MArk Millar (para além do Kick Ass também escreveu o Superior desta onda). Mas resumindo, o que seria do amarelo se toda a gente gostasse do mesmo ;)
Nuno Rechena
MAs foi a história de sempre com super poderes ;) Além disso achei engraçado a cena de o gajo usar o poder para se filmar e as sequências dele na cama a filmar-se a ele próprio são engraçadas. E do ponto de vista do puto que há em mim foi muito bom. Se calhar o problema são as expectativas, ele foi exactamente de encontro ao que eu esperava dele. É engraçada esta nova onda de coisas de super herois num mundo onde eles não existem, à la Kick Ass e que tem tido várias coisas do género escritas em BD por um gajo chamado MArk Millar (para além do Kick Ass também escreveu o Superior desta onda). Mas resumindo, o que seria do amarelo se toda a gente gostasse do mesmo ;)
Nuno Rechena
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