Por um lado The Artist nunca se descola da função homenagem. Diversas são as vezes que somos esbofeteados com o presente, propositadamente: não adormeçam, isto é tudo a fingir. A matemática da estrutura não deixa ali surgir coração. Por outro, e apesar do frio, esta pequena comédia romântica consegue trazer de volta às salas coisas tão simples como o silêncio absoluto. Oh e como foi bom, voltar a ouvir nada. A música pára. O oxigénio suspenso, a respeitar a tela, na expectativa do próximo movimento.
É a base de tudo. E eu.
Eu fiz as pazes com uma luta que já tinha esquecido.
Só por isso já valeu a pena.
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